Projeto de Telecomunicação

Projeto de Telecomunicação

Guia e controle do trabalho em campo

Guia e controle do trabalho em campo

Como ajudei a criar um MVP para que engenheiros consigam gerir o trabalho em campo sem a necessidade de ir varias vezes nas torres.

ATIVIDADES

ALINHAMENTO DO STAKEHOLDERS

EXPLORANDO O PROBLEMA

PESQUISAS

BENCHMARKING

PERSONA

JORNADAS

HOW MIGHT WE

MAPA DE EMPATIA

ARQUIETURA DA INFORMAÇÃO

WIREFRAME

TESTES

TESTE DE USABILIDADE

PROTOTIPO

HANDOFF

TEMPO

60 dias para entrega do material ao handoff.

PROBLEMATICA INICAL

A Satellite Fortune atua como subempreiteira no setor de telecomunicações, executando serviços de implantação e manutenção de torres 5G. Sua operação envolve o levantamento e balanceamento de materiais, definição de rotinas de trabalho, execução técnica e posterior geração de conteúdo de auditoria seguindo padrões rigorosos definidos pelas empreiteiras contratantes.

A Satellite Fortune atua como subempreiteira no setor de telecomunicações, executando serviços de implantação e manutenção de torres 5G. Sua operação envolve o levantamento e balanceamento de materiais, definição de rotinas de trabalho, execução técnica e posterior geração de conteúdo de auditoria seguindo padrões rigorosos definidos pelas empreiteiras contratantes.

DISCOVERY

Problemática Inicial

Problemática Inicial

A cliente necessitou transformar a forma como seus empreendimentos eram apresentados digitalmente, especialmente no contexto de lançamentos imobiliários de alto padrão. O material anterior não atendia às demandas práticas da equipe de vendas e também não aproveitava todo o potencial visual e estratégico do projeto Garden Praia, um empreendimento premiado por sua inovação e sustentabilidade. Por isso, recebemos um conjunto de pré-requisitos claros para guiar o desenvolvimento da nova visão web.

Pré-requisitos definidos pelo cliente:

Apesar da importância crítica dessas auditorias para o faturamento da empresa, o processo apresentava gargalos severos, tanto operacionais quanto informacionais.



Entre os principais problemas identificados estavam:

  • Falta de padronização no processo de auditoria por imagem, com entregas incompletas ou fora do padrão exigido;

  • Ausência de um guia claro e acessível para execução dos trabalhos, obrigando técnicos a consultarem manuais extensos (com até 300 páginas) ou recorrerem a anotações informais;

  • Falhas no levantamento prévio de necessidades, realizado de forma não padronizada via papel ou WhatsApp, resultando em erros na separação de materiais e equipamentos;

  • Retrabalho recorrente, com equipes tendo que retornar até três vezes a uma mesma torre para corrigir entregas de auditoria — em deslocamentos que frequentemente ultrapassavam 300 km;

  • Desorganização no armazém e distribuição de consumíveis, dificultando a logística e comprometendo a eficiência operacional em campo.


Esses problemas se conectavam diretamente a perdas financeiras e de produtividade, especialmente devido à dependência da aprovação da auditoria para o faturamento dos serviços prestados.

MATRIZ CSD

Levantamento de Premissas: Matriz CSD como ponto de partida

Levantamento de Premissas: Matriz CSD como ponto de partida

Com o objetivo de aprofundar o entendimento sobre o ecossistema da Satellite Fortune e levantar oportunidades reais de melhoria, a primeira etapa metodológica foi a construção de duas matrizes CSD (Certezas, Suposições e Dúvidas).

A primeira matriz focou no cenário mais amplo da empresa, enquanto a segunda foi estruturada por categorias e construída a partir de entrevistas, análises internas e observação direta dos processos. Ambas foram fundamentais para orientar as etapas seguintes do projeto.

Matriz CSD 01 – Visão Geral Inicial

A Matriz CSD inicial permitiu mapear rapidamente a operação, identificando percepções dos envolvidos, riscos ocultos e oportunidades futuras.

Matriz CSD 02 – Estrutura por Categorias

Com base nos primeiros aprendizados, a matriz foi expandida e reorganizada em categorias operacionais, permitindo identificar de forma mais tangível os fatores críticos da operação.

Resultado

A construção e refinamento dessas matrizes ao longo dos primeiros 30 dias foram fundamentais para sustentar as decisões de design, desde a priorização de problemas até o desenvolvimento do MVP. Elas também permitiram antecipar riscos operacionais e validar hipóteses diretamente com os stakeholders — através de entrevistas e pesquisas internas.

BENCHMARKING

Análise Comparativa de Mercado

Análise Comparativa de Mercado

Mais do que apenas um site bonito, a ausência de uma landing page eficiente compromete diretamente os resultados comerciais de um empreendimento imobiliário de alto padrão. No caso do cliete, a falta de uma solução digital moderna, orientada para conversão e uso em campo, representava um risco significativo em diferentes frentes.

Panorama do Setor:

Sem uma landing page funcional, há perda de leads qualificados, o que atrasa ou reduz o volume de vendas nas fases iniciais do lançamento.

Para mapear referências e compreender o ecossistema de serviços de infraestrutura 5G, foi conduzido um estudo de benchmarking com foco em três níveis de atuação:

  • Empresas de Telecomunicações (clientes finais)

  • Empreiteiras que operam diretamente para essas empresas

  • Subempreiteiras que executam os serviços em campo (como a Satellite Fortune)

Esse levantamento teve como objetivo identificar padrões operacionais, soluções tecnológicas utilizadas para auditoria e gestão, e entender como o mercado organiza suas demandas logísticas, técnicas e de documentação.

Público-Alvo


Empresas de Telecomunicações

  • Vodafone (Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália)

  • Deutsche Telekom (Alemanha, Áustria, Holanda, EUA via T-Mobile)

  • Orange (França e mercados internacionais)


Empreiteiras

  • Ericsson (instalação e manutenção de redes)

  • Nokia (infraestrutura e consultoria)

  • Huawei (infraestrutura 5G na Europa)

  • Telent (serviços técnicos e manutenção)

  • SPIE (projetos estruturais e técnicos)


Subempreiteiras

  • ALTÁN Redes (Espanha)

  • Technicolor (França)

  • TowerCom (Croácia)

  • Alcatel-Lucent Enterprise (França)

  • Navitas (Suécia)

Serviços Mapeados


Com base no levantamento de práticas de mercado, foram identificados os serviços mais comuns oferecidos por empresas da cadeia de infraestrutura 5G:

  • Instalação e atualização de torres

  • Manutenção e inspeções regulares

  • Testes de comissionamento (RF, estrutura, transmissão)

  • Serviços de engenharia sob medida

  • Consultoria técnica e operacional

Análise de Ferramentas Utilizadas


Foi também analisado o fluxo de uso de ferramentas digitais que se aproximam da rotina de auditoria e gestão documental em campo. Entre elas:

Com base no levantamento de práticas de mercado, foram identificados os serviços mais comuns oferecidos por empresas da cadeia de infraestrutura 5G:


Trello

  • Organização em quadros e listas de tarefas

  • Anexos de imagens e comentários

  • Controle de progresso via movimentação de cards


Microsoft To Do

  • Criação de tarefas com prazos e lembretes

  • Conclusão de atividades com filtros por prioridade

  • Interface simples para controle pessoal


Zoom

  • Comunicação entre equipes e escritórios remotos

  • Compartilhamento de tela e reuniões com clientes

Conclusão do Benchmark


A partir do estudo de mercado, foi possível validar que:

  • A cadeia de prestação de serviços em infraestrutura 5G é altamente dependente da coordenação entre múltiplos níveis operacionais;

  • Há carência de soluções específicas para o registro e padronização de auditorias técnicas por imagem no contexto de subempreiteiras;

  • Ferramentas genéricas como Trello e To Do não atendem plenamente às necessidades de controle técnico exigido pelas empreiteiras e operadoras;

  • O diferencial competitivo passa por oferecer padronização, mobilidade e rastreabilidade em tempo real.

Esses achados orientaram a definição de critérios funcionais e técnicos do MVP, assim como a identificação de pontos de dor ainda não resolvidos pelas soluções existentes.

ENTREVISTAS

ENTREVISTAS

Imergindo no ecossistema da empresa.

Imergindo no ecossistema da empresa.

Com o objetivo de aprofundar a compreensão do trabalho realizado pela Satellite Fortune, foram conduzidas entrevistas semiestruturadas com dois perfis estratégicos:

  • Técnicos responsáveis pela execução do serviço em campo;

  • Auditores internos responsáveis pela validação e documentação no escritório.

A partir das entrevistas, foram identificados gargalos operacionais, falhas no fluxo de comunicação, e oportunidades reais de melhoria na experiência dos usuários.

Panorama do Setor:

  • Entender a jornada de trabalho real dos profissionais em campo e no escritório

  • Identificar pontos de fricção nos processos operacionais

  • Mapear oportunidades para sincronização entre execução e auditoria

  • Levantar informações para desenvolvimento de personas, jornadas e definição de funcionalidades prioritárias para o MVP

Perfil dos Entrevistados:


Ator 01:

Técnico de Campo

Contexto:

Responsável pela instalação, manutenção e registro do serviço nas torres


Ator 02:

Técnico de Campo

Contexto:

Responsável pela instalação, manutenção e registro do serviço nas torres

Preparação e deslocamento


  • O planejamento do dia ocorre com base em informações recebidas informalmente (via WhatsApp).

  • A separação dos materiais é feita de forma empírica, baseada em experiência prévia.

  • Não há um sistema de rota padronizada; os técnicos decidem a ordem das visitas.

  • Ferramentas específicas, como brocas especiais, às vezes são esquecidas, exigindo deslocamentos extras.

Dificuldade-chave: Falta de previsibilidade no kit de ferramentas e nos materiais necessários para cada torre.


Execução do trabalho


  • O acesso às torres é frequentemente dificultado por chaves enferrujadas ou incorretas.

  • O início do trabalho requer coordenação com a central para desativação de alarmes.

  • A execução depende de múltiplas funções: técnicos na torre, apoio no solo e auxiliar logístico.

Dificuldade-chave: Erros na colocação de etiquetas, transporte de materiais errados e perda de tempo com falhas no acesso físico.


Auditoria e envio de imagens

  • As imagens são registradas manualmente e enviadas via WhatsApp ou WeTransfer.

  • O volume de imagens por torre ultrapassa frequentemente 500 fotos.

  • O feedback é assíncrono e pode demorar mais de 48h, atrasando a liberação do serviço.

  • A ausência de padrão e de ordem nas imagens dificulta o trabalho de análise.

Dificuldade-chave: Imagens fora do padrão, esquecidas ou enviadas fora de ordem são os principais causadores de retrabalho.

Feedback e retrabalho


  • O processo de auditoria depende de critérios técnicos exigentes (ex: curvatura do cabo DC ≤ 45°).

  • Erros detectados após análise obrigam o envio de equipes para refazer imagens.

  • Em alguns casos, equipes precisam se deslocar até 300 km apenas para capturar novas fotos.

Dificuldade-chave: O retrabalho por falha de documentação compromete produtividade e gera despesas adicionais consideráveis.

Trechos Chave (depoimentos)


“Às vezes, a gente não sabe nem o que fazer. É muito detalhe, muita coisa pra lembrar.”

— Técnico de campo


“Separar as imagens de um site pode levar quatro horas. Isso toma o dia inteiro.”

— Auditor interno


“Já montamos equipas só pra refazer imagens que foram reprovadas.”

— Responsável pela auditoria

Considerações


As entrevistas confirmaram a necessidade de um sistema digital que:

  • Padronize a documentação visual de auditoria

  • Permita registro de fotos com base em categorias e checklists inteligentes

  • Envie imagens em tempo real para validação

  • Reduza o tempo de retrabalho e evite falhas por esquecimento

Esses aprendizados orientaram a definição das personas, jornadas e das principais funcionalidades do MVP.



DEFINIR

Personas e Jornadas

Personas e Jornadas

Personas:
A partir das entrevistas qualitativas e da observação direta das rotinas de trabalho, foram definidas duas personas principais. Cada uma representa um ponto essencial no fluxo operacional da Satellite Fortune: o técnico de campo, responsável pela execução, e a gestora interna, responsável pela validação e finalização do processo de auditoria.

Persona 01



Persona 02

Essas personas serviram como base para os mapeamentos de jornada, e para a identificação de pontos de fricção e oportunidade, que guiaram o desenvolvimento das soluções propostas no MVP.

Mapeamento de Jornada - Técnico em Campo:
Para entender os desafios enfrentados pela equipe de campo, foi realizado um mapeamento da jornada diária do técnico, desde a preparação até a finalização do serviço. A jornada foi dividida em cinco etapas principais, com observação dos objetivos, ações realizadas, pensamentos e sentimentos do usuário em cada fase.

Principais Insights:

  • O técnico não possui checklist interativo ou guia visual acessível, o que compromete a padronização da execução e da documentação.

  • Boa parte das ações depende da memória e da experiência prática, gerando insegurança, retrabalho e perda de produtividade.

  • A ausência de feedback em tempo real prolonga erros simples, que poderiam ser corrigidos em campo.

  • A jornada é marcada por falta de previsibilidade e controle, tanto em materiais quanto em validação

OPORTUNIDADES

Formulação de HMWs

Formulação de HMWs

Com base nas entrevistas, jornadas e mapeamentos, foram definidas perguntas do tipo “How Might We” (HMW) para orientar o processo de ideação.


Esses HMWs foram estruturados a partir da combinação de três eixos:

  • Ação desejada (ex: organizar, padronizar, validar)

  • Para quem (ex: técnico, gestor, CEO)

  • Com qual resultado esperado (ex: garantir qualidade, acelerar feedback, centralizar informações)

Essa abordagem permitiu transitar de dores identificadas para direções práticas de solução.

HMWs Prioritários


Equipa de Campo (Outdoor)


HMW: Como podemos ajudar os funcionários a realizar o trabalho dentro dos padrões corretos?

Ação: Guiar - Padronizar - Validar

Público: Técnicos, Funcionários inexperientes.


Resultado:

  • Garantir a qualidade do trabalho executado.

  • Garantir a padronização das imagens enviadas.

  • Reduzir revisitas e retrabalho.


Equipa de Escritório (Gestão)


HMW: Como podemos ajudar os gestores no processo de gerenciamento do trabalho em campo?

Ação: Gerir - Centralizar informações - Validar

Público: Gestores, Funcionários experientes, CEO.


Resultado:

  • Obter feedbacks mais rápidos e rastreáveis.

  • Aumentar o número de torres atendidas por ciclo.

  • Acompanhar a execução em tempo real.

  • Reduzir o tempo gasto com validação manual de imagens.

Verbos-Ação Guias para Soluções


Ações e aplicações potenciais no Produto:

  • Organizar - Visualização por torre, setor, item, checklists por etapa

  • Padronizar - Templates de auditoria, orientações visuais, filtros de validação

  • Validar - Upload guiado por critérios, validação instantânea

  • Centralizar - Histórico de auditoria, feedbacks, rastreio de fotos

  • Gerir - Relatórios de status, indicadores por equipa

  • Guiar - Assistente passo-a-passo para técnicos inexperientes

  • Integrar - Comunicação com sistema da contratante, envio automático

  • Vender - Valor agregado de uma operação eficiente ao CEO/cliente final

MVP

Solução Guiada para Auditoria Fotográfica

Solução Guiada para Auditoria Fotográfica

Diante do principal gargalo identificado no projeto — o envio incompleto ou despadronizado das imagens de auditoria final — foi definido um MVP com foco exclusivo na documentação fotográfica do trabalho executado em campo.

A auditoria era a etapa crítica para que um serviço fosse considerado concluído e liberado para faturamento. No entanto, os técnicos precisavam memorizar até 500 modelos de fotos diferentes por torre, tornando a tarefa humanamente inviável e altamente propensa a erros.

Objetivo do MVP

Desenvolver uma solução que:

  • Guie o técnico passo a passo no momento da documentação do serviço

  • Garanta a padronização e organização das imagens por categorias

  • Reduza o retrabalho e o tempo perdido com retornos a campo

  • Desafogue a equipe de gestão, que antes carregava a responsabilidade por fotos faltantes ou incorretas

  • Melhore a experiência do técnico, que frequentemente encerrava o dia com a sensação de não ter cumprido todos os requisitos visuais

Escopo do MVP


A primeira versão do produto concentrou-se exclusivamente no fluxo de captura e organização das imagens, sem interferir ainda em outras frentes da operação.


Fluxo funcional da aplicação (em campo):

  1. Escolher a torre onde será realizado o serviço

  2. Selecionar a categoria de itens daquela torre (ex: cabos, antenas, rádios)

  3. Escolher o item específico dentro da categoria

  4. Acessar a galeria de fotos esperadas para aquele item

  5. Tirar e organizar as fotos diretamente na aplicação

Com isso, o técnico era guiado até o ponto exato da documentação, eliminando a necessidade de consultar manuais extensos ou depender da própria memória.


Resultados esperados com o MVP


  • Redução do número de visitas repetidas a uma mesma torre

  • Diminuição do tempo entre execução e aprovação da auditoria

  • Aumento da qualidade e padronização das entregas fotográficas

  • Organização automática das imagens por setor e torre

  • Feedback mais ágil e preciso por parte da equipe de validação

DEFINIÇÕES

Plataformas e Decisões Técnicas

Plataformas e Decisões Técnicas

A definição das plataformas e tecnologias envolvidas no projeto considerou fatores como contexto operacional, perfil dos usuários, infraestrutura disponível e o tempo de entrega necessário.

Android (Mobile – App de Campo)


A plataforma Android foi escolhida como base para o uso em campo. Foram adquiridos dispositivos Xiaomi 12C, por apresentarem bom desempenho e custo-benefício adequado ao projeto. Cada team lead da equipa de campo recebeu um aparelho dedicado para operação da aplicação.

Web (Back Office – Validação de Imagens)

A aplicação Web foi destinada aos engenheiros e auditores internos que realizam a validação das imagens recebidas. Esses profissionais operam com estações de trabalho com duas telas, o que reforçou a necessidade de uma interface adaptada à visualização paralela de múltiplos dados e imagens.

Stack Técnica


As decisões de stack foram feitas em colaboração com o desenvolvedor responsável, que também é proprietário da empresa. O foco foi agilidade na implementação e uso de ferramentas com maior domínio técnico por parte do time de desenvolvimento.


Handoff para Delphi

O MVP foi desenhado com foco na implementação em Delphi, linguagem em que o desenvolvedor possuía alta proficiência. Essa escolha visava garantir tempo reduzido de entrega e maior controle na manutenção da aplicação.

Bootstrap 5.1 para Web

A interface da versão web foi construída utilizando Bootstrap 5.1, com o objetivo de acelerar a prototipagem e o desenvolvimento do front-end, assegurando responsividade e compatibilidade com os monitores utilizados.

Considerações Estratégicas

  • A escolha de um único sistema operacional para o mobile (Android) reduziu a complexidade de testes e suporte.

  • A centralização das validações no ambiente Web permitiu manter o foco do MVP nas funcionalidades de registro e envio em campo.

  • O uso de tecnologias familiares ao time técnico foi essencial para garantir velocidade de entrega e estabilidade do produto durante a fase inicial.

ARQUITETURA

Arquitetura do MVP – Navegação Guiada

Arquitetura do MVP – Navegação Guiada

Com base nas jornadas mapeadas e nos HMWs definidos, foi estruturado o fluxo funcional da aplicação mobile, com o objetivo de:

  • Reduzir a complexidade na hora de registrar as imagens de auditoria

  • Eliminar o uso de memória como principal recurso operacional

  • Garantir organização lógica, por torre, setor, item e tipo de imagem


O site map do MVP mostra a arquitetura simplificada da navegação, com foco na tarefa principal: tirar e organizar corretamente as fotos necessárias para validação do serviço.

Wireframe - Vitrine Virtual Idibra

Destaque técnico:

O sistema retorna automaticamente ao nível do item após finalizar uma galeria, otimizando o tempo de navegação e evitando redundância de cliques.

Considerações Técnicas

  • O uso da câmera nativa garante compatibilidade com dispositivos Android

  • A divisão por níveis hierárquicos (torre > setor > item) permite escalabilidade

  • O botão de finalizar dá ao usuário controle sobre cada grupo de imagens, evitando que ele perca o progresso ou saia do fluxo por engano

WIREFRAME

Navegação Guiada

Navegação Guiada

Com base no fluxo funcional definido no site map, foi desenvolvido um conjunto de wireframes de baixa fidelidade com o objetivo de validar a arquitetura da solução e demonstrar como o usuário seria guiado ao longo do processo de auditoria por imagem.

O foco do wireframe foi apresentar, de forma simples e objetiva, o caminho percorrido pelo técnico desde a escolha da torre até a confirmação das fotos registradas, garantindo que todas as etapas fossem intuitivas e reduzissem ao máximo a chance de erro humano.

Estrutura do Fluxo


  1. Seleção da torre e categoria (tela 1)

O técnico inicia a navegação selecionando a torre e a categoria correspondente ao tipo de serviço realizado (ex: Categoria 01 – Antenas, Categoria 02 – Cabos).


  1. Navegação por itens e subitens (telas 2 e 3)

A navegação avança por camadas, permitindo que o técnico selecione o item e, posteriormente, o subitem a ser auditado. Cada subitem leva a uma galeria de imagens esperadas para aquele ponto específico da torre.


  1. Captura de imagens (tela 4)

O botão "Tirar Foto" aciona diretamente a câmera nativa do dispositivo, proporcionando uma integração rápida e sem fricções.


  1. Confirmação da imagem (tela 5)

Após o clique, o técnico tem a opção de guardar ou descartar a imagem, evitando o armazenamento acidental de registros incorretos ou duplicados.

Funcionalidades adicionais incluídas


Botões de apoio na galeria:

  • Guia: instruções visuais sobre o tipo de imagem esperada

  • Info: dados técnicos do item/subitem selecionado

  • Finalizar: fecha o ciclo daquela galeria e retorna ao próximo item

  • Menu inferior fixo, garantindo acesso rápido a outras áreas do app como home, busca, chat e perfil, sem comprometer o fluxo principal


Wireframe - Vitrine Virtual Idibra

Considerações de Design


Botões de apoio na galeria:

  • O fluxo é totalmente orientado por contexto, reduzindo a dependência de memória por parte do técnico

  • A interface foi pensada para ambientes de campo, com botões grandes, navegação direta e o mínimo de passos desnecessários

  • O processo de captura e validação foi separado em duas ações distintas, oferecendo ao usuário controle sobre cada imagem antes de enviá-la

TESTES

Validação - Teste de Usabilidade

Validação - Teste de Usabilidade

O foco do wireframe foi apresentar, de forma simples e objetiva, o caminho percorrido pelo técnico desde a escolha da torre até a confirmação das fotos registradas, garantindo que todas as etapas fossem intuitivas e reduzissem ao máximo a chance de erro humano.

Participantes


Usuário 1 – Técnico Sênior

  • 46 anos, 9 anos de experiência em torres;

  • Familiarizado com ferramentas de campo, mas com pouca afinidade com aplicativos mobile.


Usuário 2 – Técnico Junor

  • 25 anos, 2 meses de empresa;

  • Acostumado com aplicativos no celular, mas com pouca vivência em auditorias.

Tarefas Avaliadas


  1. Realizar login no sistema

  2. Localizar uma torre pelo nome

  3. Navegar até o setor correto

  4. Identificar um subitem e tirar uma foto

  5. Confirmar ou descartar a imagem capturada

  6. Finalizar uma galeria de imagens

Observações Qualitativas


  • O usuário sênior demonstrou mais hesitação no início, mas concluiu todas as tarefas com sucesso após familiarização com o fluxo

  • O usuário júnior navegou com fluidez, mas comentou que os rótulos “subitem” e “imagem” poderiam ser visualmente diferenciados

  • Ambos elogiaram a simplicidade das telas e a função de confirmar/descartar foto, que trouxe segurança na hora de capturar

Aprendizados e Ajustes Sugeridos


  • Adicionar uma dica visual ou onboarding rápido ao primeiro uso para destacar como navegar por torre > setor > item > subitem

  • Reforçar visualmente a separação entre categorias e imagens para reduzir confusão entre grupos de conteúdo

  • Inserir feedback visual imediato após salvar uma imagem, para dar mais segurança ao usuário

PROTÓTIPO

Protótipo de Alta Fidelidade

Protótipo de Alta Fidelidade

Após validação dos fluxos e definição do MVP, foi desenvolvido o protótipo de alta fidelidade, consolidando as soluções propostas no wireframe anterior. O foco foi criar uma interface funcional, intuitiva e visualmente alinhada com o contexto de uso em campo — mantendo a clareza das informações e o acesso rápido às ações mais recorrentes.

Estrutura e Componentes do Protótipo


  1. Tela de Login

A primeira tela do aplicativo é simples e objetiva. Apresenta a identidade visual da empresa e campos para login e senha. A interface prioriza contraste e legibilidade, considerando o uso em ambientes externos e com pouca conectividade.


2. Tela de busca e progresso por torre

O usuário pode pesquisar a torre em que vai atuar e verificar o nível de conclusão do trabalho já realizado naquele local. Essa tela orienta o técnico sobre onde ele parou e quais torres ainda precisam de atenção, otimizando o planejamento diário da equipa.


3. Navegação por setores e rádios

Após a seleção da torre, o técnico acessa uma estrutura hierárquica dos setores e rádios da torre. Cada entrada apresenta uma indicação de progresso e status (ex: concluído, pendente, erro), permitindo navegação fluida e guiada até os pontos exatos onde é necessário atuar.


  1. Confirmação da imagem (tela 5)

Após o clique, o técnico tem a opção de guardar ou descartar a imagem, evitando o armazenamento acidental de registros incorretos ou duplicados.

Diretrizes de Interface


  • Cores e hierarquia visual foram usadas para indicar o status de cada item (verde para concluído, laranja para pendente, cinza para não iniciado);

  • O layout segue princípios de acessibilidade e facilidade de uso em campo: botões grandes, ícones claros e navegação linear;

  • As telas priorizam funções essenciais do MVP, com foco na execução e documentação do trabalho, reduzindo distrações.

Impacto do Protótipo


Esse protótipo foi essencial para validar a experiência proposta antes da implementação em Delphi. Ele também ajudou a apresentar o projeto para stakeholders internos e serviu como referência visual para o time de desenvolvimento e QA.

CONTATO

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Aberto a novas oportunidades, colaborações ou uma boa conversa sobre design.

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